A Operação Caronte desmantelou um esquema de corrupção em Criciúma, levando à prisão do prefeito Clésio Salvaro e de outros nove envolvidos, como servidores e empresários. Investigações do Ministério Público de Santa Catarina revelaram irregularidades nos serviços funerários, indicadas em cinco pontos principais, incluindo crimes de organização criminosa e manipulação de licitações. As empresas responsáveis pela concessão do serviço apresentaram tarifas inflacionadas e manipularam documentos, buscando favorecer interesses privados. Além disso, a qualidade dos materiais foi comprometida, evidenciando um padrão de corrupção sistêmica com graves implicações para os serviços à população.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) revogou o sigilo da Operação Caronte, que levou à prisão do prefeito Clésio Salvaro de Criciúma e mais nove envolvidos. A decisão foi tomada em uma audiência na manhã do dia 3 de setembro de 2024, após o processo ter estado em sigilo máximo. Detalhes revelados incluem uma determinação da desembargadora Cínthia Schaefer, que proíbe o uso de algemas nos presos, a menos que haja uma justificativa formal. O Ministério Público também lançou a íntegra da denúncia, contendo 293 páginas que fundamentaram as ordens de prisão.